Uma operação que somou praticamente 26 horas de trabalho – se iniciou às 12h50 de quarta-feira (14) e às 9h46 desta quinta-feira (15) resgatou uma onça-pintada em uma das áreas atingidas pelo incêndio, a mais ou menos 50 quilômetros da cidade de Miranda. O felino foi encontrado em uma manilha de concreto, com queimaduras de segundo grau nas patas dianteiras e traseiras, além de lacerações em várias partes do corpo.
Uma operação que somou praticamente 26 horas de trabalho – se iniciou às 12h50 de quarta-feira (14) e às 9h46 desta quinta-feira (15) resgatou uma onça-pintada em uma das áreas atingidas pelo incêndio, a mais ou menos 50 quilômetros da cidade de Miranda. O felino foi encontrado em uma manilha de concreto, com queimaduras de segundo grau nas patas dianteiras e traseiras, além de lacerações em várias partes do corpo.
O resgate contou com equipes do Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), Polícia Militar Ambiental de Miranda, IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que organizaram uma força-tarefa para salvar a onça-pintada.
Miranda, nome dado à onça em homenagem ao município pantaneiro, recebeu os primeiros atendimentos ainda no Pantanal. Após ser sedada e cuidadosamente retirada pela equipe especializada, a onça-pintada foi rapidamente encaminhada ao Hospital Veterinário Ayty, localizado dentro do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. Durante todo o trajeto, o animal foi monitorado, inclusive para conforto da temperatura, com gelo.
Agora, Miranda vai passar por exames de imagem e laboratoriais, mas de forma geral, segundo Jordana Toqueto, médica veterinária do CRAS, a primeira avaliação já demonstra que a situação de saúde dela é boa, apesar das queimaduras nas patas. A jovem onça fêmea já está sendo tratada com pomadas especiais para queimaduras e até com o uso de ozônio, até que estejam curados os ferimentos, que se concentram nas quatro patas.
E o esturro – ou rugido – da onça-pintada Miranda, nesta sexta-feira (16) arrancou comemorações das equipes de biólogos e de veterinários que a resgataram, transportaram e agora serão responsáveis pelo seu tratamento, pois é o primeiro sinal de recuperação do animal.
Ozônio, pomadas e um futuro à frente
De acordo com a coordenadora do CRAS, Aline Duarte, “tudo o que for necessário para que essa onça possa estar preparada para uma posterior soltura” será feito, incluindo o tratamento com pomadas especiais para curar queimaduras em animais, além do ozônio. “Durante a captura já foi identificado que ela está com as patas queimadas. Então agora a gente começa o procedimento de tratamento do animal, além dos demais exames”, explica Aline.
A captura do felino para a reabilitação é tida como de extrema importância para a fauna, já que por se tratar de uma fêmea jovem, há muita vida para ela ainda. “A gente pensa nos futuros filhotes, na manutenção da biodiversidade da espécie. É uma fêmea jovem que pode auxiliar a reintroduzir outras onças, dar continuidade na espécie. As onças são especialistas, investem energia para manter os filhotes. Ao longa da vida ela pode ter de 8 a 10 filhos”, revela Paula.
O resgate aconteceu dentro das ações da Operação Pantanal 2024. O Gretap é uma das equipes envolvidas no trabalho, que além da preservação da flora que envolve o combate direto ao fogo, também dá atenção a preservação da fauna e busca ativa de animais que necessitem de tratamento. A Operação durará enquanto ela for necessária no bioma.
, Polícia Militar Ambiental de Miranda, IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que organizaram uma força-tarefa para salvar a onça-pintada.
Miranda, nome dado à onça em homenagem ao município pantaneiro, recebeu os primeiros atendimentos ainda no Pantanal. Após ser sedada e cuidadosamente retirada pela equipe especializada, a onça-pintada foi rapidamente encaminhada ao Hospital Veterinário Ayty, localizado dentro do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. Durante todo o trajeto, o animal foi monitorado, inclusive para conforto da temperatura, com gelo.
Agora, Miranda vai passar por exames de imagem e laboratoriais, mas de forma geral, segundo Jordana Toqueto, médica veterinária do CRAS, a primeira avaliação já demonstra que a situação de saúde dela é boa, apesar das queimaduras nas patas. A jovem onça fêmea já está sendo tratada com pomadas especiais para queimaduras e até com o uso de ozônio, até que estejam curados os ferimentos, que se concentram nas quatro patas.
E o esturro – ou rugido – da onça-pintada Miranda, nesta sexta-feira (16) arrancou comemorações das equipes de biólogos e de veterinários que a resgataram, transportaram e agora serão responsáveis pelo seu tratamento, pois é o primeiro sinal de recuperação do animal.
Ozônio, pomadas e um futuro à frente
De acordo com a coordenadora do CRAS, Aline Duarte, “tudo o que for necessário para que essa onça possa estar preparada para uma posterior soltura” será feito, incluindo o tratamento com pomadas especiais para curar queimaduras em animais, além do ozônio. “Durante a captura já foi identificado que ela está com as patas queimadas. Então agora a gente começa o procedimento de tratamento do animal, além dos demais exames”, explica Aline.
A captura do felino para a reabilitação é tida como de extrema importância para a fauna, já que por se tratar de uma fêmea jovem, há muita vida para ela ainda. “A gente pensa nos futuros filhotes, na manutenção da biodiversidade da espécie. É uma fêmea jovem que pode auxiliar a reintroduzir outras onças, dar continuidade na espécie. As onças são especialistas, investem energia para manter os filhotes. Ao longa da vida ela pode ter de 8 a 10 filhos”, revela Paula.
O resgate aconteceu dentro das ações da Operação Pantanal 2024. O Gretap é uma das equipes envolvidas no trabalho, que além da preservação da flora que envolve o combate direto ao fogo, também dá atenção a preservação da fauna e busca ativa de animais que necessitem de tratamento. A Operação durará enquanto ela for necessária no bioma.